...Todavia, poucos podem se dar ao luxo de viver o glamour da arrogância.
Viu Ani. Aninha fora a garota de seus sonhos, do sonho de todos os meninos de sua idade, no colégio.
Lembrava, que ela tinha o sorriso da lua, assim ele a chamava, em pensamento, por causa do brilho radiante que emanava de sua boca provocante, de seus dentes alvos, clareando tudo, ofuscando a luz do sol.
Ela transpunha a realidade e o conduzia para um mundo irreal, juventude exacerbada, de cores e corpos lascivos em transformação...Quente...Quente.
Humilde, sempre caia em si.
Humilde, se situou no tempo.
Humilde, quem era ele agora.
Havia muito não se reconhecia, aliás, nunca se permitiu achar. Buscava fôlego, que trazia para o fundo do peito apenas o necessário para sustentar a vida de pé. Nunca fora homem de excessos.
Baixou a cabeça, fez que não a tinha visto. Somente assim poderia manter a continuidade de uma vida medíocre.
Ani, era importante demais para entendê-lo, com ela, seguramente, alguma coisa sairia do controle.
Sentiu à suas costas olhos de interrogação que o acompanhavam, até dobrar a esquina, até mudar o rumo, até sumir de vez.
No último encontro também foi assim.
Humilde, desapareceu.
Humilde, fugiu da possibilidade de não ter a vida sob controle.
Humilde...Ele era humilde.
Viu Ani. Aninha fora a garota de seus sonhos, do sonho de todos os meninos de sua idade, no colégio.
Lembrava, que ela tinha o sorriso da lua, assim ele a chamava, em pensamento, por causa do brilho radiante que emanava de sua boca provocante, de seus dentes alvos, clareando tudo, ofuscando a luz do sol.
Ela transpunha a realidade e o conduzia para um mundo irreal, juventude exacerbada, de cores e corpos lascivos em transformação...Quente...Quente.
Humilde, sempre caia em si.
Humilde, se situou no tempo.
Humilde, quem era ele agora.
Havia muito não se reconhecia, aliás, nunca se permitiu achar. Buscava fôlego, que trazia para o fundo do peito apenas o necessário para sustentar a vida de pé. Nunca fora homem de excessos.
Baixou a cabeça, fez que não a tinha visto. Somente assim poderia manter a continuidade de uma vida medíocre.
Ani, era importante demais para entendê-lo, com ela, seguramente, alguma coisa sairia do controle.
Sentiu à suas costas olhos de interrogação que o acompanhavam, até dobrar a esquina, até mudar o rumo, até sumir de vez.
No último encontro também foi assim.
Humilde, desapareceu.
Humilde, fugiu da possibilidade de não ter a vida sob controle.
Humilde...Ele era humilde.