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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Dá licença pra quê? Chega entrando!

A verdadeira razão de existir do blog, são as portas abertas, é a casa cheia, é a vida que pulsa livre em mentes insanas ou não."Penso logo existo".
Pode entrar sem bater, a casa é sua , assim tem que permanecer. Se desejar privacidade, feche a sua página e vai ver tevê. Aqui é interação pura, é cortesia na divisão do ver, falar, comentar, seguir. Tudo que fugir disso é estar com a ferramenta certa em lugar errado. Dá licença pra quê? Se você não vier, e por isso eu não for, nós paramos de escrever e o blogger perde o sentido! Simbora seguir! Ler! Seguir!Ler!Seguir...Então assim, 2014 esta aqui.

sábado, 12 de outubro de 2013

Dou o clip; A letra e a canção será a sua!

Como nasce um clip musical:- Created By BYJOTAN.

Uma linda melodia começa a tocar... (Qual seria sua música favorita?)

(01)Lar.

Casa comum, uma sala, uma mesa de jantar com restos da refeição anterior.

Sentado à mesa, está um jovem rapaz, folheando um jornal, onde circula a palavra emprego em vários anúncios.(No braço uma "tatuagem de presídio" denuncia o passado que deseja esquecer.Parece preocupado).
Derrepente, da porta do quarto, vestindo uma sexy camisola branca, uma linda jovem se insinua para ele, colocando as pernas a mostra entre o rasgo da vestimenta.(Ela brinca, parece doce e despreocupada).
Aceitando o convite, ele cede a brincadeira, inicialmente cobrindo seu rosto com o jornal, vai até ela, que o segura pela mão e o leva para o quarto, beijam-se com ternura.(A luz se apaga).
Quando a luz retorna, já é manhã e o rapaz, abotoando sua blusa, esta sentado na cama ao lado da jovem, que dorme com parte do corpo descoberto, ele a cobre, carinhosamente, olha para a porta de saída, levanta a gola da blusa, tentando se proteger do frio, mas antes que saia, arranca uma pétala de flor de um buquê de rosas, que se encontra em um vaso no criado mudo, beija e deposita sutilmente ao lado dela.

(02) Rua.

Um carro velho, Um amigo jovem.

Quando abre o portão e sai para a rua, um amigo o espera ansioso,conversam tranquilamente e o amigo o conduz para a portaria de diversas empresas, em cada uma delas, da janela do carro, o amigo podia ver e perceber seu companheiro recebendo diversos nãos com os gestos de negativa dos  guardas.

(03) Bar

Direto para o bar em profundo silêncio.

No bar, rodeado de pessoas que os cercam, eles bebem e riem muito, a vida passa, já é noite. Angustia e diversão presente no mesmo lugar.(Saem)

(04) Casarão de bairro chique.

Agora na imensa sala, decorada ricamente, um senhor com os braços amarrados, tenta balbuciar algumas palavras, talvez pedisse para poupar sua família, a esposa dele, uma senhora que chorava na mesma situação que o marido e o filho do casal que coagido, se encolhia no canto do outro sofá. A arma do amigo esfregava o cranio do velho e ele, pensativo, com o rosto colado na vidraça que dava para um verdejante jardim.
Num segundo, intuitivamente, parte com os punhos cerrados na direção do outro,que esta com a arma, recebe uma violenta coronhada na face,seguida de um palavrão, recua e sai da cena correndo.
Na rua de novo, entra no carro do amigo, mas antes que pudesse ligar o motor: três estampidos, lhe chamam a atenção.Soca o volante em desespero e arranca em alta velocidade.

(05) A mesma casa, a mesma vida.

 Ao chegar em casa, observa assustado, que sua companheira chora e ao seu lado, uma mala.Tenta abraçá-la,  confortá-la, mas é afastado com violência. Ela estava tão fria como nunca vira antes.
Aponta para a tevê que mostra a sua imagem, captada pelas câmeras de segurança da casa roubada.
Ela parte determinada conduzindo a mala, ele tenta desesperadamente acompanhá-la, mas desiste. A porta se fecha, ele encosta seu corpo na parede e desce escorregando até o chão, encharcado num vale de lágrimas...Ao longe é possível distinguir as sirenes da policia que conflitam com o barulho dos carros la fora.(O som da  música vai diminuindo até cessar por completo, finalmente a tela fica preta).















quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Imutável espirito humano

Aqui é trabalho.Tinha que ser naquele horário e daquele jeito. Bocas para ser alimentadas aguardavam o retorno do rei sem cadeira, destronado rei dos iguais.
Para a vida, no dia seguinte, e no outro, ele iria eternamente nos braços da incompreensão pessoal.
Mesma rotina, mesmo tecer corriqueiro da fila do pão, mesmo elogiar franzino, magro, a mediocridade existencial a qual tinha direito, sua parte. As convenções o moldavam além de suas forças. O ovo frito na marmita encardida, coberto por arroz requentado o fazia lembrar de não perder a hora, hora de homem, hora de pai. Hora de quem provém.
Sozinho se segue, os aplausos não são legitimados para os artistas da vida; Mudar ou enlouquecer. Aposta feita na segunda opção. Necessitou fazer algo, talvez um trenzinho de papel e com isso passar a matar o tempo, maldito tempo do dinheiro, do ganhar, o brinquedo tomou forma e cresceu em importância na sua insípida rotina.Carecia apenas lapidar, moldar, criar, dar forma,"ser materializado", por ele feito.
Pela primeira vez em sua vida pudera construir algo com suas próprias mãos.Era rústico, primário,simples, mas era sua identidade, sua criação.
-Trem, em horário de serviço não pode, joga fora esta porcaria! Disso o Senhor Oscar.
O suor caiu desnecessariamente de sua testa! Adrenalina, medo de ser descoberto, e agora...Mas,o trem nunca existiu, foi apenas um cochilo rápido; Leve esperança pra quem tem tão pouco ao que se apegar. "Aqui é trabalho", sinalizava a placa sobre sua mesa, nisso ele acreditava, abaixou a cabeça e...Trabalhou, trabalhou, trabalhou até se cansar, quando esbaforido, fez serão a noite inteira.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Várias com força!

Certos conceitos dizem: "Trocar fluidos sem compromisso, te fará um pecador. Sem tesão, te fará perder tempo."

Deitei na cama do silêncio com alguém ao meu lado, neste encontro, as carnes lascivas se chocaram descompassadas enquanto o pensamento viajava.
Não era amor, não havia sintonia, não paramos, insistimos no diferencial da opção, do prazer.
Desejei tanto naquele momento a convicção do erro ou do pecado, que redime, que torna menos denso a culpa, que partilha possibilidades, que diminui a carga da atitude.

Transportei por dias este cheiro em meu corpo.Não era amor, era vingança. Não era pecado, era culpa.
Culpa por você não me amar e ainda estarmos juntos, desfalecidos das palavras certas.Solidão a dois ainda é o pior dos abandonos.
Olhos cinzas ainda me fitam sem brilho, interrogativos, a cada manhã, num ambiente, onde a dor é mais intensa por não haver coragem suficiente para assumir o inevitável...Fim.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Se amizade sobrevive ao tempo, quem dirá ao...

Vamos assim... Se amizade sobrevive ao tempo, quem dirá ao desejo!

Não faz muito tempo, pintou amizade verdadeira entre Augusto e Soraia, "tecedores" das redes sociais, marcaram encontro.No começo, ao se conhecerem, pensaram seriamente em se pegar, mas Augusto notou, alguns segundos antes da cantada decisiva, que Soraia era "reta pra caramba".Cadê as curvas? Desistiu.
Soraia por sua vez, nunca se imaginou beijando um cara "comunzão" que pinta o cabelo de acaju; Sendo assim, assexuadamente, a amizade pôde deslanchar e caminhar num crescente.
Entretanto relações, na sua essência, funcionam a base de troca ou nas variadas possibilidades que as pretensas trocas vislumbram. O homem é mercantilizado em qualquer esfera de convívio, inclusive neste contexto.A amizade eternizou-se por fim, repleta de zêlo e confidências rizonhas.Amigos para sempre.

Lá vem... Hei! Espere! Talvez, O "para sempre" não exista no mundo real!

Num fatídico dia de sorvete e sol, Augusto, por um milésimo de segundo apenas,se flagrou pensando nos volumosos peitos de Soraia, onde estiveram estes peitos o tempo todo... Ela, nas torneadas coxas dele.
A partir daquele instante, eles souberam que sendo apenas amigos, simplesmente coexistiriam num acordo tácito de afinidade saudosa e grata pelo encontro e a intensa convivência.O resto não podiam. Não deveriam.
Como as pernas jamais afinariam e os seios nunca seriam disfarçados, decidiram encerrar os encontros.A quem fornecer amor, eles ja tinham, e amor em excesso é libertinagem.
A intenção, definitivamente, não era amar, e ainda serem  amigos, a partir daquelas descobertas repentinas, seria simplesmente impossível.
A culpa não era deles e no choro silencioso da despedida, amaldiçoaram a natureza que na ânsia
desmedida de perpetuar a espécie, tornou amor e amizade entre pessoas de sexo oposto...Simplesmente inconcebível.Basta uma coxa ou seio e...Pum! Explode! Desdobra-se.
Antes que cada um seguisse sua vida, ainda puderam ler a pixação antiga, em um muro desbotado: "se existe desejo que motiva e empolga, porque ser apenas amigo.Se não existe desejo algum, qual a finalidade da relação?"
As cabeças permeneceram baixas, não apenas pela tristeza do momento mas, principalmente, pelas respostas que não vinham.

domingo, 15 de setembro de 2013

Que se faça um Homem

Quando falamos de criar homens...Os defeitos se perpetuam por onde a vida segue.
No começo era eu. Jovem, de tudo, eu. Individualizado, único. Autossuficiente.
Depois relacionamentos, luxos, meios de transporte caro e eu por fim.

Mulheres eu tive, tenho, dinheiro também, não o suficiente, claro, mas tenho.
Faltava o último ingrediente para uma vida comum, muito comum...A bebida.

Com a bebida, lícita, a vida passa a ter uma nova perspectiva...O vício!
O vicio nunca será vício para quem deseja o vício, mas, principalmente o efeito que o vício traz, para viver. Nunca tenha dó de alguém coerente.

Beber frequentemente com moderação é vicio!
O que necessariamente te escraviza é o efeito do "saber" sobre o caminho que o trago te fará trilhar.

Não ser igual a mim no universo de quem lê, infelizmente é exceção.
Ah! Que nunca se esqueça o trabalho nesta trama, que possibilita sermos homens íntegros, respeitados e até admirados.

Cora Coralina, disse um dia.:- "O trabalho dignifica o homem". Então digno, sigo moldando minha personalidade, focando sempre nesta única possibilidade; O álcool vai na mala pra me atormentar e lembrar, sempre, do quão humano sou. Somos!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Estou...

Estou ao todo aqui...

Feito pássaro sobrevivente de  minguado mato que resta, margeando restinga de rio poluído, em cidade ingrata, catando insetos desonrados, alimentando a fome assustadora que nunca passa. Que revira o estômago desequilibrado pela longa batalha do dia.

Que bom me ver de novo...

Como o cão do mendigo amanhecido, que tem o corpo decrépito, moldado pelo relevo irregular da calçada.O cão,o mendigo, banhados de líquido suspeito de não ser apenas água, que se bebe em último caso.Como foi o caso de ontem.

Que bom me apertar com força...

Deitando amor aos esquecidos, que refuga, sob o olhar do mesmo cão, que ladra na noite repetida.
Da pouca força que insiste em ficar, sobreviveu o abraço.