Estou ao todo aqui...
Feito pássaro sobrevivente de minguado mato que resta, margeando restinga de rio poluído, em cidade ingrata, catando insetos desonrados, alimentando a fome assustadora que nunca passa. Que revira o estômago desequilibrado pela longa batalha do dia.
Que bom me ver de novo...
Como o cão do mendigo amanhecido, que tem o corpo decrépito, moldado pelo relevo irregular da calçada.O cão,o mendigo, banhados de líquido suspeito de não ser apenas água, que se bebe em último caso.Como foi o caso de ontem.
Que bom me apertar com força...
Deitando amor aos esquecidos, que refuga, sob o olhar do mesmo cão, que ladra na noite repetida.
Da pouca força que insiste em ficar, sobreviveu o abraço.
Feito pássaro sobrevivente de minguado mato que resta, margeando restinga de rio poluído, em cidade ingrata, catando insetos desonrados, alimentando a fome assustadora que nunca passa. Que revira o estômago desequilibrado pela longa batalha do dia.
Que bom me ver de novo...
Como o cão do mendigo amanhecido, que tem o corpo decrépito, moldado pelo relevo irregular da calçada.O cão,o mendigo, banhados de líquido suspeito de não ser apenas água, que se bebe em último caso.Como foi o caso de ontem.
Que bom me apertar com força...
Deitando amor aos esquecidos, que refuga, sob o olhar do mesmo cão, que ladra na noite repetida.
Da pouca força que insiste em ficar, sobreviveu o abraço.