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terça-feira, 27 de março de 2012

Relação de consumo ( Desculpe! Mas ainda não serei dócil ou razoável. )

I- Homens de negócio:- A mercadoria.
Entenda! De você, eu só desejo uma única coisa... Seu DINHEIRO; Cubra logo seu sexo e leva esta sua insignificância para o mais longe possível de mim. No dia que eu quiser, no instante que desejar, ao meu dispor, ao meu comando, sob minha ordem; Você aqui estará novamente e de joelhos, implorará meu agrado, implorando pedirá mais sexo, eu darei, darei o quanto quiser, somente para te humilhar, para que você nunca se esqueça que sou um mau necessário em sua existência hipócrita, suja, sem sexo, você não é, nunca foi, e jamais será alguém.

II- Homens de negócio:- O mercador.
Entenda! De você, Eu só desejo uma única coisa... Seu SEXO; Apanha logo este dinheiro e leva esta sua insignificância para o mais longe possível de mim. No dia que eu quiser, no instante que desejar, ao meu dispor, ao meu comando, sob minha ordem; Você aqui estará novamente e de joelhos, implorará meu agrado, implorando pedirá mais dinheiro, eu darei, darei o quanto quiser, somente para te humilhar, para que você nunca se esqueça que sou um mau necessário em sua existência hipócrita, vazia, sem dinheiro, você não é, nunca foi, e jamais será alguém. 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Infância ( Nunca neutra )

Infância feliz.
Tem cor de nódoa, mancha, de bananeira na camiseta rasgada e suja.
Infância feliz.
Tem repulsa a cheiro de merda seca, curiosamente, revirado com pau.
Infância feliz.
Além de punheta, tem cores e gostos que adultos esqueceram ou negligenciam por dinheiro.
Infância feliz.
Relembra, agora, um interruptor desligado num cérebro que definha.


quinta-feira, 8 de março de 2012

Reflexos ( ...Do silêncio que precede lágrimas )

Sob os raios de sol dum setembro ímpar.

Ela entrou... Postou-se diante de mim.
E eu ali parado.
Seu semblante era calmo, percebi.
E eu ali parado.
Sua boca abriu-se calmamente num suspirar lascivo.
E eu ali parado.
Você nunca poderia ter feito isso comigo, disse.
E eu ali parado.
Você sempre soube o quanto eu te amei.
E eu ali parado.
Foi leviano e inconsequente.
E eu ali parado.

A proximidade, permitia que eu sentisse o cheiro doce de seu hálito quente, e o pulsar delicioso de sua carne firme.Tantas vezes...


Esbraveje... Justifique-se... Grite... Xingue, mas em nome de Deus, fale algo.
E eu ali parado
Que droga ! Faça qualquer coisa, um sinal, um gesto.
E eu ali parado.
Personalidade forte, num composto de mulher incomum, indecifrável.
E eu ali parado.
Por favor! Então, apenas diga que me ama, eu juro, esquecerei tudo. Mudou o tom.
E eu ali parado.
Você tem cinco segundos. Engraçado isso, porque é sempre cinco segundos e não dez ou vinte, sei lá. Agora estava decidida, irreconhecível.
E eu ali parado.
Esta porta se abrirá, por ela eu passarei, e por fim, quando finalmente ela se fechar as minhas costas, não me verás nunca mais.
E eu ali parado.
Eu a conhecia bem demais para entender que falava a verdade. A porta abriu e fechou-se.
E eu ali... Parado.