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sábado, 3 de dezembro de 2011

"CAMPUS do saber"

 Que mordam as orelhas cada celebridade decadênte,falo de artistas,cantor ou não,pseudo pensadores, dito, moderno da era tevê,falo daqueles que se fartaram de drogas,sexo exacerbado e futilidades durante sua fase produtiva inteira e agora destroçados e desgastados tentam a todo custo "pagar" de intelectual sem nunca ter tomado a iniciativa de ler um livro;Abusando de sua parca imagem,tentando convencer o mundo a partilhar de sua bestialidade latente.
 Que se dane cada rebelde sem causa neste país.
 Que se ferre cada decadênte suicida e morno,que propõe ensinar o mundo sobre a vida que nunca souberam viver.Liderar como? Se não souberam liderar seu proprio destino,Seu proprio umbigo.
 Ja que é preciso assumir a pauta da vez,que assumam como deve ser,somente aqueles que influenciaram ou influenciam pelo bom exemplo.
 Para que não possamos presenciar no futuro Universidades paralisadas pelo direito ao vandalismo e ao consumo velado de drogas no "Berço do saber",ou seria no "CAMPUS do saber"?
 Para os "membros mordiscados",entendam que sua vez ja passou ou esta passando rapidamente,queira por favor nos dar o prazer de pelo menos morrer no ostracismo, relegado a insignificância da vida que você mesmo escolheu.
 Desde já,agradeço!
 Desde já agradecemos!
 Ah!Não se esqueça que o agradecimento é pelo ostracismo, ou quem sabe pela morte?

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Rajada de tempo

Um dia chorei por contos de fada.
Hoje,homem feito,olhos cego pelo implacável tempo,coração enrijecido,indiferente a angústia dos desprovidos pela sorte.
Amadureci pior.

domingo, 23 de outubro de 2011

Herdeiros do onipotente sol.

Desejo,então, ser como o sol, que embora estático, irradia esplendoroso e de forma intensa para uma plateia terrena a contempla-lo solícita pelo calor, luz e vida grátis que fornece.
Assim agradecidas seriam todas minha incondicionalmente a mimar-me pela eternidade.
E eu, onipotente, ás fecundaria com minha energia vital e transformadora.
Subjugadas,todas, por um propósito maior.
Seria reverenciado a cada amanhecer por novos rebentos,filhos meus,filhos do sol.
Mas!Heis que no decorrer lento dos milênios,eu estático para a eternidade,desiludido por poder fornecer  apenas vida.Suicidaria triste num canto qualquer da galáxia,criando um imenso buraco negro, sugando para dentro de mim o vazio da existência e todos aqueles que criei.Arrogantes herdeiros do onipotente sol.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O ápice

O ápice do choro é a lágrima.
Do cansaço o deitar-se.
Da alegria o riso.
Da doença  a cura.

O ápice do sexo é o gozo.
Do ódio a desgraça.
Do espetáculo a palma.
Do amor o beijo

O ápice do trabalho é o salário.
Da amizade o abraço.
Da fome a saciedade.
Da fraternidade a doação.

O ápice da sede é a hidratação.
Da corrida é a chegada.
Da cobrança é o feito.
Do objetivo a realização.

O ápice da vida é a morte num questionar perturbador e quase inaceitável.

sábado, 24 de setembro de 2011

.Quarenta

Foi quando acordei quarenta,numa tempestade de emoções novas em um corpo quase velho.Baniram do século 21 as pessoas nascidas em 1970,foram embora  abolidas pela realidade do envelhecer.São velhos acanhados perguntando a esmo que merda é essa de idade esclarecedora ou são semi-velhos escondidos do óbvio que os delata.
Sexualmente somos insistente na arte desgastante de ser o que precisamos ser e não o que somos de fato.O ser humano da busca inexistente,ser humano e não super humano infelizmente.
Então quando quarentão posso afirmar que conheço a verdade,minha verdade particular que não é a mesma do mundo real.Verdade pra ser de fato tem que ser dividida,aceita por todos,praticada sem monopólio.
Do todo,incapaz de ser o que precisa ter.
Do quase incapaz de ter o que precisa ser.
Não precisamos passar 100 anos carregando este estigma,até o próximo ciclo, mas sou fraco demais para consertar o mundo ou a geração dos incapazes.  

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Migrante e o criador de cães.

  Causo de migração.
  Bem vindo a nossa São Paulo.
  As nove horas da manhã de um dia comum. Mega-metrópole,São Paulo.
  Saullo Ramos,mal entrou com seu motorista no carro blindado rumo ao heliporto,que ficava quase ao lado de sua mansão (São Paulo é a segunda cidade do mundo em quantidade de helicópteros) tinha pressa.
  -Pode ir! Ordenou.Entretido,sacou seu computador portátil que foi bruscamente arrancado de suas mãos por uma frenada brusca.Abriu o vidro,coisa que não fazia com frequência devido ao ar condicionado e a violência,tentando visualizar o motivo do acontecido antes de chamar a atenção do motorista desatento.
  -Dia homi!Descurpe o mar jeito,paranu assim na frente de seu carro,mas é que...
Eram seis pessoas maltrapilhas,um homem,a mulher e quatro crianças.Talvez Nordestinas,Amazonense,matogrossense ...Quem sabe,uma família composta de pais e filhos,julgou Saullo, ouvindo o palavreado com sotaque,contaminado pelo desconforto da quebra da rotina.Como ficaria seu jornal,perguntou-se em pensamento.Como iria ler?
-Droga!Sussurrou entre os dentes.O que vocês querem?Perguntou com voz áspera,antes que o homem pudesse terminar a frase.
-Queremo "poso" para a noite que vai chega no fim do dia de hoje!
-Pouso?Pousar? Na minha casa?Porque justamente na minha casa?Isso com tanto abrigo criado pelo prefeito para mendigos como vocês por aí!Acenou com o braço.
-É que nois não é mendigo,somo gente com famia,num gostamo de misturá as coisa.
Saullo parecia transtornado,afrontado,ferido no ego por ainda estar ali parado dando ouvidos a  tudo aquilo,perda de tempo,afinal era um homem de grandes negócios.Mas quem olhasse a distância veria uma ponta de felicidade marginal brotar dos olhos estáticos do motorista,ele nunca pensou ver seu "amo e senhor"em tamanha enrascada, no fundo sua porção desgraçada e vingativa de ser humano tosado pela rotina,estava feliz.Era sua obrigação intervir.
-Devo tocar o carro senhor!
-Mas é claro,agora!Vamos...
-Sua casa pelo que nois vemo(insistiu o principal da família) daqui de fora,da pra cabê umas duzenta pessoa,sem que um se tope no otro,nois é só seis,vai negá purquê,tem criança aquí que carece abrigo.Olhou para o resto da família que assentiu com a cabeça em sinal de sintonia.
-Nois pode pagá!Nois temo dinheiro(continuou o homem de fala firme mas que durante todo o discurso manteve os olhos fixo no chão em sinal de humildade).
-Pare!Desligue o motor!(o motorista obedeceu imediatamente,sem entender a atitude do patrão)
-Querem...Engasgou,tossiu.Dormir na minha casa e desejam pagar?
-Isso memo,damo trinta real na hora.
-Espera aí! deixa ver se eu entendi direito?Querem pernoitar na minha casa e me dão trinta reais como forma de pagamento?
-Isso memo,acabamos de chegar e sua casa foi o único lugar que vimo de cara.
-Esta bem!Podem ir!Com o braço esticado acionou o portão eletrônico.
-Muito bom! Disse o pai.Vamo logo,ordenou ao outros!
Em fila se dirigiram para a entrada principal calmamente.
Pelo celular Saullo ordenou:-Abra os canis.
O vento soprou refrescante balançando as folhas de um frondoso arbusto de pau-brasil que moldurava seu imponente jardim,Saullo sempre teve orgulho de sua consciência ecológica, foi então que na placa dourado ficou visível a seguinte frase:-CRIADOR DE CÃES/ RAÇA PURA.





quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Vende-se Eu

Numa certa hora do dia, fantasio que sou livre de verdade.Que posso decidir onde vou,com quem vou,se é que vou de fato...É confisco mesmo! Roubo!Roubo de mim!
Porque,talvez, somente aquela hora eu seja do fragmentado em mil partes a única porção completa...Desgrudado a força de todos que me tem legitimamente como sendo seu.
Talvez assim eu não beba.
Talvez assim eu não mate ou morra.
Quem sabe assim eu não necessite buscar uma muleta que sustente a vida.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Na guerra ou na vida...

Hoje é sexta feira.
As feridas doem menos.
Sou capaz de sorrir
até mesmo das baixas consideráveis e
do fogo amigo ou (acredite!) até no velório de joão,
porque hoje é sexta feira.

sábado, 28 de maio de 2011

Calada da noite

Na "latição" dos cachorros.
Quando maridos bêbados,lançam suas mulheres na parede.
enquanto velhas, senhoras e moças se benzem ajoelhadas.
Quando camas mal calçadas,balançam ao sabor do sexo obrigatório.
Quando ladrões escalam muros lucrativos.
Salve a noite e seus mistérios;Mistérios da noite calada.

Filme ou Livro?

O bom filme consegue com sua mágica agradar a todos.
O bom livro somente os especiais.
Como não podemos ser especiais o tempo todo,ambos se completam.

O cravo e a rosa

Ednalva(rosa).Jogou sua coisa cheirosa sobre Ronildo(cravo).
Ronildo(cravo) indignado rebateu com mãos espalmadas,sentindo-se insultado.Oferecida demais esta tal de Ednalva(rosa).Mal nós conhecemos.
Ednalva(rosa) queria dar,seu perfume mais precioso;Ronildo(cravo), pudorado, não queria aceitar,assim de imediato... era feio.Tudo que vem fácil é suspeito.Duvide sempre! Aconselhava.
Insultada.Ednalva(rosa liberta)deu pra outro,Ronildo(cravo) entristeceu e morreu despetalado,surpreso e seco numa guia asfáltica qualquer.
No fundo, sinceramente,o cravo brigou com a rosa.

Ponto sem vírgula

O cheiro que exala da queima de anjos,tem perfume de rosas,aposto que seria doce se pudéssemos provar.
Ludibriado pelo efeito,quase sempre se esquece a causa.Ponto.

Pensar

Quando o quesito pensar,passar a tomar muito tempo em sua vida,experimente deixar de pensar e passar a agir.

Um quê

Sinto ao perceber que você não sabe que
 fazer é melhor que simplemente querer. 

As vezes Sim

Uma vez.
Uma única vez apenas.
Talvez,nunca.
Nunca hà ninguêm.
Ninguêm haverá então.
Uma vez.
Uma única vez.
Quiçá...Talvez.

Ouçam...

OUÇAM! Pedro...Paulo...Daniel...Rose...Almir...Danilo...Alvarenga...Claudio...João Carlos...José Antonio...Pâmela...Aparecido...Thiago com H...Adão...Sônia...Vânia...Maria...Cristina sem H...Clayton...Maurício...Sebastião...OUÇAM!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Esta também é uma nova mulher Brasileira

   No tempo do cacau a zona era o lugar do descarrego,maridos oprimidos pelo desgosto do casamento e da vida,alí achavam seu consolo.Mulheres cinzas por não ver a luz do sol,"preservadas",cuidavam da casa e dos filhos,assim como do próprio marido fujão.O desgosto era recíproco.
  Houve por fim a revolução feminina,mulheres inteligentes e livres dominaram com propriedade e dignidade todas as esferas evolutivas e significativas da sociedade.Queremos nosso lugar ao sol(reinvidicaram).Mas contudo continuaram dentro de casa,agora por opção,além do dever do trabalho e de maridos sedentários e emburrados.
  Atualmente a terceira e talvez a mais significativa das evoluções acontece debaixo de nossos olhos,a evolução tecnológica acessível a todos,o computador em todos os lares.Melhor ainda, acesso livre,graças a Deus, as redes sociais.
  Agora sim!Vivemos a socialização da zona,livres que somos,nós,homens e mulheres instituimos de fato a saidinha como algo corriqueiro e normal.Como a séculos sempre aconteceu,o casamento que sempre manteve a prostituição viva;Mantém os ditos (encontros clandestinos) tão vivos como nunca se viu na história da humanidade.Trocamos emails tão rápido e fugaz quanto trocamos fluídos.
  Vida longa as redes sociais que obviamente não é só isso.
  Quanto a instituição "casamento"que seja eterna enquanto dure...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Três pessoas comuns do mundo que vivemos

Pessoa-01-Planeta terra,América do sul,Brasil,numa cidadezinha do interior de São Paulo,chamada matão,na rua Sinharinha frota,centro,mais precisamente a altura do número 4.540,mora solitário o simpático aposentado senhor Darloso Castro,um ancião de 68 anos,viúvo;Todos o conhecem na cidade,por gostar de crianças,contar histórias e distribuir cestas básicas com frequência para os mais necessitados dos bairros mais pobre da periferia.Seu darlos como é conhecido,tem os cabelos todo branco,feito neve, quando conta suas história para as crianças sempre deixa que algumas delas,as mais ousadas, com caretas solta nos lábios infantis passem as mãozinhas arteiras nos seus cachos e sorria,desfazendo-os todos.Adora músicas antiga de vários ritmos diferente,se passar por esta rua e der sorte poderá vê-lo sentado em sua cadeira de área ao sabor da tarde balançando suas mãozinhas cheia de sardas e ao soprar cadênciado do vento refrescante.Um desejo?Deseja apenas viver em paz!Para um dia poder morrer em paz na presença do Senhor(diz).

Pessoa-02- Selton Noronha de Merllos,"Melão",jovem,na faixa de seus 23 anos,matonense,netinho,como ja foi conhecido entre seus inúmeros amigos de infância,adorava viver intensamente sem pensar no amanhã.
"A única coisa que quero de verdade é ser feliz ,curtir balada e beijar na boca como qualquer jovem na minha idade, pois o que tem demais em buscar isso.Drogas?Sei lá! prefiro ficar longe.Estou limpo faz muito tempo".

Pessoa-03-Furlan Tarcílio Rosa,"Fula",19anos,menino risonho e até com cara de bobo."Espere aí bobo é a vovozinha! eu sou apenas nerd!Gosto de estudar e que mau a nisso,diria."Veio de São Paulo a pouco tempo e ja fez grandes amigos na cidade,Matão sempre teve fama de acolher todas as pessoas que a procuram com muito carinho e afeto,cidade boa,povo idem!

Hoje é dia de festa-Quinta feira tem festa sertaneja em Matão.Algumas casas de show promovem encontros
festivos de jovens e adultos,risos,bebidas;Onde pessoas se confraternizam e podem ver e serem vistas.

O telefonema- Era por volta das 23:00hs, quando Fula envia um "me-liga"para seu amigo Melão,que retorna a ligação,pois somente ele tinha bônus de Claro para Claro.
- Fala Aí!
-Vamos no sertanejo hoje!
-Demorô, nos encontramos onde?
-Passa na Praça do Bosque.
-Boa!Garoto!Te pego daquí a 20:00 minutos!Beleza!
-Agora! Vèio.
-Ah!Ia me sequecendo,traz a filmadora,vamos gravar geral as minas louca que tá lá.
-Tá bom!Levo sim!
Tudo transcorreu normalmente,filmadora ora na mão de Melão,ora na mão de Fula, beberam,sorriram,beijaram diversas bocas alcoolizadas ou não.Melão sumiu uma certa hora e voltou coçando as narinas.Fula questionou como fazem os amigos de verdade sem ofender.Tudo bem!Não estou julgando ninguêm(disse) sei que isso é fato acontecido,só isso.Ficaram neste alvoroço até às 04:30hs.Foi o Fula quem deu o chamado para irem embora."Cara eu estou cego de tanto beber véio e você também ,pois está segurando nos cantos, vamos dar área".O local estava quase vazio,clima de fim de festa.Apenas alguns bêbados e drogados resistiam a nostalgia da alegria esgotada.O maverick ano 68 de Melão estava estacionado a 4 quarterões da danceteria,iam os dois cambaleantes e risonhos filmando todo o percurso de forma trêmula pelo efeito do álcool.Se dirigir não beba!Um dos dois leu a placa que estava cravada em uma esquina qualquer, riram.Derrepente um tomava a filmadora do outro que imediatamente corria atrás de forma engraçada,davam risadas deles mesmos,de sua própria situação.Finalmente chegaram no carro.

Plano de Bêbado-Melão dirigia atento quando sentiu que seu amigo segurou firme em seu braço.
-Cara!(Falou com os olhos delatados colados no dele)Vamos fazer um véio?
-Agora?(Melão sabia muito bem do que é que seu amigo estava falando,a muito tempo que sacava o jeitão anormal do seu chegado,mas isso!Roubar um velho indefeso...Retirar toda a grana de sua humilde aposentadoria...Justo eu que nunca fiz isso com ninguêm?Refletiu.).Topo!Aceito!
Risos,adrenalina...

A Escolha-Vamos pra direita sugeriu Fula.
-Já tem alguêm em mente?
-Vai qualquer um mesmo,esta cidade tem 100 mil habitantes é impossível que não haja qualquer velho aposentado ou rico com muita grana, solitário a nossa espera.
-Você quem manda!Tira esta porcaria de filmadora da minha cara.Esta me incomodando.
-Risos!Tiro coisa nenhuma(Continuou filmando o tempo todo).
Chegaram a uma casa enorme,frearam o carro bruscamente,um velhinho com cara de ingênuo e até doce repolsava sonolento na varanda,pelo jeito acabara de acordar para apreciar o nascer do sol,era uma vítima perfeita.Ambos concordaram com a cabeça.Definitivamente suas vidas jamais seriam a mesma depois daquela atitude,tinham que pensar,refletir,por mais seguro que estivessem,ser humano é ser humano e mesmo em ações extremas sempre procuram agir com prudência e resignação.Desceram,entraram portão adentro sem mais delongas.
-Qual o plano?(Entreolharam-se brevemente)
-Vamos prender esta porra de velho logo(disse Fula).
-È pegar tudo o que puder,principalmente dinheiro, sair rapidamente,sem ser visto. (concordou ja em movimento melão que não desgrudou um segundo sequer da câmera que filmava o tempo todo).
-Caminharam rapidamente por um longo quintal,em direção ao senhor que ja os notara desde o barulho que fez o destrancar do portão comum que estava sem passar a tranca.
-Vai ser muito fácil(disse risonho,Fula).
-Parece que o bom velhinho ingênuo está até nos esperando!Risos.(Continuaram firmes.Já se viam.O encontro era apenas uma questão de tempo,pouco tempo).
Juntaram o velho que pareceu impassível diante dos dois jovens alucinados,carregaram aos berros o  inocente com rapidez e violência para dentro da casa.
-Cadê o dinheiro?(Disse Fula nervoso,cara a cara com o idoso).
Melão mantinha a filmadora ligada.
-Não tenho nada!( balbuciou o velho,entre os dentes,mas de forma estranha para a situação de vítima indefesa).
-Como não tem se mora nesta casa milionária?(Completou melão onde cada vez que falava balançava a câmera).....................Continua

terça-feira, 1 de março de 2011

Se valer pague um real

Um pai.Quase em desespero.Você realmente quer saber palhaço,"adolescentezinho" de merda, porque não deve ficar bebendo "socialmente"o tempo todo por aí durante sua invencível mocidade,é porque este periodo em sua vida vai passar muito rápido e quando inevitavelmente a maturidade chegar,e com ela a cruel rotina inerente a esta fase,a rotina da convivência matrimônial,a rotina da busca profissional,a rotina de criar seus filhos,a rotina da própria vida.Rotina.Rotina.Rotina...Diante das cobranças reais o grande barato do vício "normal" tornará uma necessidade vital e fará de você um bêbado,cansado quase sempre para um novo recomeço,desacreditado pela sociedade e principalmente por você mesmo.Portanto!Sugiro que trace novos objetivos,crie,construa algo positivo além do copo,para que no caminho rápido e certo do seu futuro,você tenha pelo menos a opção de um atalho.

Depoimento ( O esporte salva )

Quando aquele cara, filho da puta, me fechou no transito eu pensei em ir atrás dele e matá-lo,mas eu estava atrasado para o futebol,se parasse não daria tempo, engoli o desaforo e segui em frente."Definitivamente o esporte salva."

Padrão de consumo

Sou filho da geração zumbí,exemplo para você.Educado pela mãe tevê,assim como você.Parente da agonia,sem pai,orfão,teu irmão.A tele-educação padrão me tornou massa de igual valor,padronizado,formiga em fila indiana indo sempre em busca de consumo.

Outra visão do mesmo mundo

Minha admiração ao mendigo,pessoa natural,autêntica,que recusou-se a qualquer preço a aceitar a determinação da rotina social.

O pau que rege a massa

Tudo um dia converge para o marasmo do ser igual.

A separação

Limitou-se a dizer somente Adeus.Um Adeus demorado e melancólico como o trem que some trepidante numa curva qualquer.Um Adeus frio e comum feito a neve solitária e provisória na sua cor unica.Um Adeus para sempre.Um Adeus de dar dó.O rápido girar dos ponteiros do relógio ditava-lhe os passos;Metódico,cambaleante ante a vida.O coração descompassado assemelhava-se ao desconforto de uma corrida,queria fugir para longe dali,ir além daquela sensação de nó na garganta que o fazia perder o fôlego,como se fugir,verdadeiramente,fosse possível.O brilho intenso,molhado, das gotas de suor em sua testa fria,miravam o sol,refletindo feito diamantes virgens,intocados,daqueles que iludem por um breve instante e se dissipam rapidamente.Brilho falso feito jura de amor eterno em noites de carnaval.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Farmacéutico

Minha farmácia vende sabor de sexta feira embalado em saquinhos,para serem consumidos na segunda,terça, quarta e na quinta,pois no final de semana quem faz o resto é a alegria.Produto original sem contra indicação.Sugiro uso conjunto com beijos,abraços e carinhos excessivos como auxílio ao tratamento.Recomendo uso contínuo do produto a pacientes que padecem principalmente do coração.Porque aqueles que deixarem a moléstia da angustia infectar sua alma,serão eternos doentes incuráveis,cujo único remédio é a solidão.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Meu Deus Que Mundo É Este?

Ontem uma "doce senhora" de voz suave,ligou no meu celular e disse se interessar pelo imóvel que eu possuo.Normal né.Mas!Doce senhora?Como possui meu número?Quem teria fornecido?Almir?Que Almir?Empresa BALDOSSO S/A?Nunca ouvi falar e...(Desligo abruptamente) Estelionatários costumam ser amáveis e doces, sequestradores também.Droga!Que horror!Qual destes dois tipos ela seria?Surge a paranóia da dúvida,insegurança,medo;Acredite!uma simples ligação é capaz de acabar com nosso dia dada a tensão que vivemos.Vou correndo para casa ver se meu filho está bem,meus dedos tremem, pois na descontração premeditada do papo,deduzo,talvez eu tenha dito meu endereço, não me recordo com clareza pois estou muito confuso e tenso.Dirijo rápido na eminência de um acidente.Porém sem jamais deixar de pensar!Afinal!Meu deus que mundo é este?Finalmente em casa,calmo,lembro do Almir,meu amigo da faculdade de Administração,concluo satisfeito que a senhora é real,o enigma finalmente se dissolve e quem sabe ela,a senhora, seja até doce mesmo.Me afundo no sofá,no copo de wiskie as pedras de gelo flutuantes derretendo aos poucos com o calor incomum da minha mão.Meu Deus que mundo é este.

Humildade é para os fracos

A humildade é a muleta dos incapazes.Todavia,apenas os MELHORES podem se dar ao luxo de viver plenamente o glamour da arrogância.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A grande batalha ( O Início)

Para muitos a noticia havia chagado até eles através do boca a boca,para o restante através da rádio da cidade,o certo mesmo é que finalmente naquela semana teríamos PARQUE DE DIVERSÃO no nosso bairro.Notava-se a felicidade no ar,estampada em cada rosto catarrento de menino pobre.O que fazer para participar?Como arranjar dinheiro para o ingresso?Cabeças pensantes confabulavam frenéticas.Assim que as carretas chegaram trazendo consigo um amontoado de lindos ferros retorcidos e coloridos ainda sem forma definida,o dono do parque ali presente,todo pomposo,prometeu a todos nós crianças crescidas ou não,curiosas por natureza e que se aglomeravam em volta do comboio que aqueles que se dispusessem a ajudar na montagem dos brinquedos,receberiam um ingresso,passe livre, como forma de pagamento pela ajuda.Aceitamos imediatamente aos berros de alegria, nossos problemas estavam resolvidos;Foi tão grande o empurra-empurra de mãos erguida que só isso demonstrava o quão interessado em dar o nosso sangue estávamos.Estávamos decidido a dar o máximo de nós para enfim poder usufruir de algumas felizes horas de diversão.O problema maior que era pagar o ingresso estava resolvido,a noite esperada demoraria para chegar,estávamos cheio de esperança e um desejo coletivo de aventura.Durante este dia todos os meninos se empenharam e trabalharam muito,alguns até mesmo com fome e sede,afinal era por uma boa causa.Bate aquele ferro lá,estica aquele arame naquela ponta ali,carrega a estaca.Puxa!Puxa!Aperta isso com força.Vai logo com isso garoto.Isso mesmo!Gritos e risos de felicidade por toda parte a alegria era geral.Quando finalmente o parque ficou pronto o sol se perdia no horizonte,todas a luzes se acenderam ao mesmo tempo.Acenderam-se também dezenas de sorrisos infantis e vários olhos satisfeito brilharam,eram olhos orgulhosos de meninos esforçados,chamados de "Montadores de Parque".Sonho concretizado,apalpado e sentido pelas mãozinhas doloridas do pesado batente...................................................................continua