Limitou-se a dizer somente Adeus. Um Adeus demorado e melancólico como o trem que some trepidante numa curva qualquer. Um Adeus frio e comum feito a neve solitária e provisória na sua cor única, imutável. Um Adeus para sempre. Um Adeus de dar dó.
O rápido girar dos ponteiros do relógio, coordenava, mandava, ditava-lhe os passos, metódico, cambaleante ante a vida.
O coração descompassado, palpitante, assemelhava-se ao desconforto de uma corrida impensada, impropria.
Queria fugir para além do visível dos olhos, longe dali, ultrapassar e dar as costas para aquela sensação de nó na garganta que o fazia perder o fôlego, como se fugir, verdadeiramente, fosse possível.
O brilho intenso, molhado, das gotas de suor em sua testa fria, miravam o sol, poderoso e indiferente, refletindo feito diamantes virgens, intocados, daqueles que iludem por um breve instante e se dissipam rapidamente. Levando consigo, do todo, alguns.
Brilho falso. Feito jura de amor eterno em noites de carnaval.
O rápido girar dos ponteiros do relógio, coordenava, mandava, ditava-lhe os passos, metódico, cambaleante ante a vida.
O coração descompassado, palpitante, assemelhava-se ao desconforto de uma corrida impensada, impropria.
Queria fugir para além do visível dos olhos, longe dali, ultrapassar e dar as costas para aquela sensação de nó na garganta que o fazia perder o fôlego, como se fugir, verdadeiramente, fosse possível.
O brilho intenso, molhado, das gotas de suor em sua testa fria, miravam o sol, poderoso e indiferente, refletindo feito diamantes virgens, intocados, daqueles que iludem por um breve instante e se dissipam rapidamente. Levando consigo, do todo, alguns.
Brilho falso. Feito jura de amor eterno em noites de carnaval.